23.12.12

quem em dera não ter visto o que vi.
quem me dera que a tua imagem não tivesse ficado manchada sempre que me afasto.
quem me dera conseguir dizer-te porque é que isso acontece, assim, de ânimo leve, como tu fizeste o que fizeste.
mas não.
infelizmente as palavras não fluem de mim como qualquer coisa simples.
por isso guardo. espero que um dia esta dor passe e que a mancha que vejo em ti quando não estou contigo se dissipe.
quero que isto acabe. quero que prometas que não fazes isso nunca mais. mas, ainda assim, quem me pode garantir isso? tu? que o fizeste? (riso)
terei, então, de viver com o peso de saber o que preferia não saber, o que sei por mero acaso, o que não sei se acontece ainda, ou não.
só tu o sabes, só tu o podes controlar, meu amor.
não me magoes mais assim, por favor.
porque foi uma facada no estômago que ainda não estancou o sangue.
amo-te, sabes disso.
até já.