21.2.12

the dog days are over
(?)

11.2.12

Olho o horizonte.
Sem querer, desejo que apareças aqui e que me abraces e beijes e que tudo fique melhor quando isso acontecer.
Será que, algum dia, alguém vai ser como tu me foste?
Tenho saudades tuas.
Dos teus beijos, dos teus abraços, da maneira como possuías por inteiro o meu ser.
Da maneira como fui tua.
Passou o tempo que passou e eu pensava que já não estavas em mim, mas não é verdade.
Olho à volta e ainda não vieste.
Espero por ti todo este tempo.
E tu ainda não vieste.
O sol pôs-se, a noite está fria e o vento levanta-se.
A maré sobe e cobre agora os meus pés.
Quem me dera conseguir mexer-me daqui e não ficar presa a este chão, a esta esperança falsa que me quer fazer crer que o tempo não passou e que um passo a trás é ainda possível.
Quem me dera não pensar em ti como há dois anos. Quem me dera não achar que ainda és que eu conheci, em tempos.
E, no fundo, no fundo, eu sei que mudaste como eu.
Eu sei que, agora, é impossível.
Desculpa-me, meu amor, meu primeiro amor.
Vale a pena dizer-te alguma coisa?
bem me parece que não.